A força da Fé
Morava numa enxovia
Uma viúva Judia,
E o filho deficiente.
Vivia como podia,
Nessa casa escura e fria,
De esmolas da outra gente.
O filho deficiente
Era esperto, inteligente
E a sua maior cruz
Um dia um peregrino,
Vendo assim o menino,
Falou no Rabi Jesus.
Era esperto, inteligente
E a sua maior cruz
Um dia um peregrino,
Vendo assim o menino,
Falou no Rabi Jesus.
Que ele tinha o dom
De curar pelo perdão
As pessoas anormais.
E que se Jesus o visse
E se com fé lhe pedisse
Seria como os demais.
De curar pelo perdão
As pessoas anormais.
E que se Jesus o visse
E se com fé lhe pedisse
Seria como os demais.
O garoto não dormia
Pois mesmo de noite via
O rabi apregoado
Pensou que se conseguisse,
Ir onde Jesus o visse,
Certo seria curado.
Pois mesmo de noite via
O rabi apregoado
Pensou que se conseguisse,
Ir onde Jesus o visse,
Certo seria curado.
De olhos postos no além,
Mãos a tremerem também,
No peito em forma de cruz,
Disse à mae em tom sofrido
E com olhar dolorido,
Que queria ver Jesus.
Mãos a tremerem também,
No peito em forma de cruz,
Disse à mae em tom sofrido
E com olhar dolorido,
Que queria ver Jesus.
A mãe chorosa lhe disse
Que tanto não lhe pedisse
Isso era coisa infinita
Que Jesus nunca viria
À sua humilde enxovia
Com tanta casa bonita.
Que tanto não lhe pedisse
Isso era coisa infinita
Que Jesus nunca viria
À sua humilde enxovia
Com tanta casa bonita.
Houve um clarão no céu
Donde Jesus apareceu
E entrou na choupana triste,
Dizendo ao garoto pobre:
- A tua alma é tão nobre
Que aqui estou como pediste.
Donde Jesus apareceu
E entrou na choupana triste,
Dizendo ao garoto pobre:
- A tua alma é tão nobre
Que aqui estou como pediste.
Nunca faltou a uma criança
Que chama com voz de esperança
Por Jesus de Nazaré
Meu filho, estás curado,
De pecados perdoado,
Pela força da tua fé.
Que chama com voz de esperança
Por Jesus de Nazaré
Meu filho, estás curado,
De pecados perdoado,
Pela força da tua fé.
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Maria Lopes.